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quinta-feira, 3 de março de 2011

20 Anos de Street Fighter II


Vídeo muito tosco, mas vale a homenagem (OBS: antes que perguntem: Não! Não sou eu dançando ali).

A sensação é de que foi ontem que eu e o Marcelão saíamos direto do colégio Fábio Barreto, em Registro/SP, e íamos direto ao fliperama para jogarmos Street Figther II. Nossa meta inicial era chegar à final com todos os possíveis personagens do jogo.
Eu sempre adorei jogos eletrônicos, mas a minha sensação quando fui ver aquela máquina (arcade) que havia chegado à cidade, foi indescritível. O brilho nos meus olhos e meu coração pulando louco de vontade de jogar minhas fichas quase me deixavam louco, pois havia uma fila constante de garotos alucinados em frente à máquina (fora os sabichões palpitando durante o jogo e enchendo o saco implorando jogar uma partida/luta na sua vez). A "pira" era tanta que eu chegava a sonhar que estava jogando.
Como conseqüência, hoje tenho todas as versões no PC através do emulador MAME (e continuo jogando "vidrado" do mesmo jeito).
Abaixo segue a matéria do portal http://www.globo.com/ , autoria de Rafael Monteiro (03/03/2011):

Parece até mesmo ontem que surgiu a máquina de luta que separaria homens de meninos. Uma máquina onde somente o melhor de dois jogadores podia continuar jogando e ser derrotado e, conseqüentemente, significava se encolher em sua insignificância e chorar como uma garotinha… espere, acho que foi ontem mesmo, era terça-feira de Street Fighter II.
Street Fighter II (Foto: Divulgação)Street Fighter II (Foto: Divulgação)
vinte anos atrás, contra todas as chances, surgia a sequência que mudaria o mundo dos jogos. O primeiro Street Fighter era um jogo diferente, até mesmo esquisito, e seria esquecido em troca de Final Fight, que era originalmente o Street Fighter II, mas aquele era um jogo que simplesmente não poderia deixar de existir.
Quando finalmente Street Fighter II, como o conhecemos hoje, foi lançado, iniciou um efeito massivo que se alastrava sem parar por todos os fliperamas. Nunca antes um jogo possuíra tantas possibilidades e técnicas que podiam ser confrontadas diretamente uma contra a outra na busca por quem seria o melhor.
Desde então vieram séries e mais séries de Street Fighter II, como Street Fighter II: Champion Edition, Street Fighter II Turbo, Super Street Fighter II, e quando não mais se imaginava poder seguir em frente, séries como Street Fighter Alpha e Street Fighter EX foram lançadas. Mas nunca o fenômeno foi reproduzido, todas viveram na sombra do maior de todos os tempos.
Street Fighter II como todos os grandes clássicos, refletia em cada um e criava um fenômeno individual e local onde quer que fosse. Fazia línguas dobrarem para todos seus “róiuken” e “alexful“, incitava a imaginação para cada “Tiger Robocop” e transformava palavras normais como “Facão” ou “Bolinha” em termos comuns em conversas entre jogadores. A língua do Hadouken era universal.
São 20 anos de Street Fighter II, 20 anos de um conjunto de lendas que fizeram por merecer serem chamadas de mitologia.
(http://www.techtudo.com.br/jogos/noticia/2011/03/20-anos-de-street-fighter-ii.html)

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