Um espaço dedicado à meditação, reflexão, lembranças e diversão



terça-feira, 26 de agosto de 2014

Agência de Inovação UFPR comemora 300º pedido de patente e apresenta duas novas plataformas de interação

Por Assessoria de Comunicação Social UFPR

Os pesquisadores Carlos Ricardo Soccol, Marcelo Bellettini, José dos Santos, Francisco Vítola, Fernanda Fiorda e Adriane Medeiros receberam nesta quarta-feira (20) certificados e uma placa comemorativa em alusão ao 300º pedido de patente depositado pela UFPR, de responsabilidade do grupo.
A entrega foi feita em evento promovido pela Agência de Inovação UFPR, no auditório da Funpar, que contou com a participação, entre outros, do reitor, Zaki Akel Sobrinho, do vice-reitor, Rogério Mulinari, e o diretor da Agência de Inovação, Emerson Camargo.
O 300º processo com pedido de patente pela UFPR tem o título ‘metodo de obtenção de uma solução nutritiva preparada à base de meio líquido fermentado por micélio de cogumelo’. “Trata-se de uma solução para hidroponia que utiliza um subproduto de outro processo”, explica Soccol. “É uma forma de reduzir a produção de resíduos e do desperdício de água”, diz.
Para o pesquisador, a homenagem recebida deve servir como estímulo aos pesquisadores e como reconhecimento à produção da Universidade . “Foi uma coincidência; o importante é o trabalho contínuo que vem sendo feito.” O grupo liderado por Soccol é o que mais fez pedidos de patente na UFPR: 55, ao todo.
O diretor da Agência de Inovação, Emerson Camargo, ressaltou que apesar de o evento comemorar o marco de 300 patentes, a gestão da propriedade intelectual na UFPR não se guia pelo fator quantitativo. “Por trás de cada uma desses 300 pedidos há um selo de qualidade”, disse.
De acordo com o último ranking dos maiores depositantes de pedidos de patentes do Brasil – divulgado pelo Inpi em 2011 – a UFPR ocupou o 12º lugar, entre as 50 principais empresas, instituições de ensino superior e institutos de pesquisa nacionais. Foi a mais bem colocada do Sul do país.

Novas ferramentas
No mesmo evento, o coordenador de Propriedade Intelectual da Agência de Inovação, Alexandre Donizete de Moraes, apresentou duas plataformas online desenvolvidas para facilitar a discussão sobre inovação tecnológica e a transferência de tecnologia entre laboratórios de pesquisa e o setor produtivo.

A primeira, chamada 4NIT, trata-se de um fórum de discussão voltado a núcleos de inovação tecnológica (NIT) de todo o Brasil. Já o SIGUE (Sistema Gerencial Universidade Empresa) funcionará como uma espécie de rede social destinada a colocar em contato empresas interessadas em novas tecnologias e pesquisadores ou grupos de pesquisa que trabalham com o desenvolvimento de produtos inovadores. Segundo Alexandre, as duas ferramentas deverão estar no ar nas próximas semanas

Fonte: http://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/agencia-de-inovacao-da-ufpr-comemora-300%C2%BA-pedido-de-patente-e-apresenta-duas-novas-plataformas-de-interacao/

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Evento comemorará patente de nº 300 da UFPR

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) comemora, na próxima quarta-feira (20), o pedido de depósito de patente número 300. O ato é um marco na Instituição e mostra que, cada vez mais, pesquisadores da Universidade se interessam pela propriedade intelectual como fortalecimento de suas pesquisas e trabalhos científicos.
Hoje, para se obter uma patente no Brasil é preciso provar para o Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) que o invento ou modelo de utilidade para o qual se pretende a exclusividade é uma solução técnica para um problema existente e apresenta os requisitos necessários para a patenteabilidade. A ideia é proteger com exclusividade inventos e seus inventores, concedendo uma espécie de licença para a sua exploração por um determinado tempo, ao fim do qual eles se tornariam de uso público.
De acordo com o último ranking dos maiores depositantes de pedidos de patentes do Brasil – divulgado pelo Inpi em 2011 – a UFPR ocupou o 12º lugar, entre as 50 principais empresas, instituições de ensino superior e institutos de pesquisa nacionais. Foi a mais bem colocada do Sul do país. Entretanto, segundo o coordenador de Propriedade Intelectual da Agência de Inovação UFPR, Alexandre Moraes, a expectativa é de que atualmente haja uma considerável melhora dessa posição, “tendo em vista o grande aumento do número de patentes depositadas a partir de 2011″, diz.
De acordo com dados da Agência, somente entre 2011 e o primeiro semestre de 2014, o número de solicitações de patentes na Universidade quase dobrou. A quantidade acumulada nesse período equivale ao que se registrou durante mais de dez anos, desde a primeira patente requerida pela UFPR, em 2000. Entretanto, os desafios continuam. Para o coordenador, é preciso manter a disseminação da cultura da propriedade intelectual, aumentar a aproximação da Universidade ao setor produtivo, no que tange a Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), e proporcionar ambientes para otimização da transferência de tecnologia.”Queremos não apenas um aumento do número de patentes depositadas pela UFPR, mas também que essas patentes possam se transformar em inovação, gerando benefícios para a sociedade”, explica.
Histórico
A primeira solicitação de patente registrada na UFPR foi em 2000. Inicialmente, os pedidos eram recepcionados pelo antigo Núcleo de Propriedade Intelectual (NPI). Em 2008, por meio da Resolução 16/08 (Coplad), foi instituída a Agência de Inovação UFPR.
Com a missão de valorizar as pesquisas básicas e aplicadas, articular parcerias entre a Universidade e o setor produtivo e difundir a cultura de sustentabilidade, empreendedorismo e inovação, a Agência de Inovação UFPR reúne hoje três coordenações: Propriedade Intelectual, Empreendedorismo e Incubação de Empresas e Transferência de Tecnologia. A Coordenação de Propriedade Intelectual é a responsável pela orientação aos pesquisadores/inventores e pelo registro dos pedidos de patente junto ao Inpi.
Serviço
UFPR Patente nº 300 – Um Marco
Data: 20/08/2014 – 8h30
Local: Auditório da Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar)
Organização: Agência de Inovação UFPR

Por Assessoria de Comunicação Social UFPR
Texto por Jaqueline Carrara

Fonte: http://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/evento-comemorara-patente-de-n%C2%BA-300-da-ufpr/

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Uma geração mais preparada para inovar

Acadêmicos de hoje e recém-formados têm a chance de sair da universidade mais capacitados para criar soluções inéditas do que turmas de outras épocas

O mercado está sedento por profissionais criativos e os mais jovens têm tudo para dominá-lo. Essa é a conclusão de analistas ligados ao setor de inovação no estado. A formação acadêmica mais conectada à demanda, o suporte ofertado pelas agências de inovação e os constantes estímulos para encontrar novas soluções para problemas concretos são diferenciais que dão vantagem aos universitários de hoje quando comparados a gerações formadas há uma década.

Embora o apelo da indústria por um impulso de inovação tenha começado antes, a academia demorou para acompanhar as transformações. A primeira legislação nacional a tratar especificamente da relação entre universidades e empresas, no que diz respeito a novos processos produtivos, surgiu em 2004 e foi batizada de Lei de Inovação. As primeiras agências universitárias de inovação do Paraná, no entanto, surgiram quatro anos depois. As quatro maiores universidades do estado — UFPR, PUCPR, UEL e UEM — inauguraram suas agências em 2008.

De lá pra cá, praticamente todas as áreas do conhecimento foram influenciadas pela tendência inovadora. “São coisas que há dez anos pouco se falava, mas, hoje, no mundo dinâmico em que estamos, o jovem já entra na universidade sonhando em criar sua própria startup”, diz o professor Álvaro Amarante, diretor da Agência PUC de Inovação.

Amarante reconhece que a formação universitária atual tem se aproximado das necessidades do mercado, que concede aos acadêmicos de hoje noções de liderança e empreendedorismo que fazem a diferença, tanto na disputa por vagas do mercado de trabalho quanto na criação bem sucedida dos próprios negócios.

Parte disso se deve à melhor acolhida das instituições universitárias às sugestões e aos apelos vindos do mercado. “Recebemos feedback das empresas o tempo todo sobre o desempenho de nossos alunos, sobre a formação com que chegam ao mercado e aplicamos essas informações aos nossos currículos”, diz Amarante. No entanto, essa não é a realidade encontrada na maioria dos cursos e instituições.

DNA presente

O coordenador de Propriedade Intelectual da Agência de Inovação UFPR, Alexandre Moraes, faz o adendo de que o “DNA inovador” sempre existiu, já que sempre houve quem buscasse novas soluções e diferenciais, independentemente de quando tenha se formado, mas admite que o estudante de hoje tem oportunidades inéditas para desenvolver esse tipo de competência. Para ele, além dos ganhos pessoais que o perfil inovador pode trazer ao acadêmico, a noção mais esclarecida que esta geração tem sobre o quanto a inovação pode contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país é um fator que deve ser valorizado.


Programa aposta em estudantes para inovar empresas

Iniciativa do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o programa Inova Talentos é um exemplo de oportunidade dado a formandos e recém-formados que gostariam de dedicar toda a energia ao desenvolvimento de soluções inovadoras na indústria.

O programa faz uma seleção entre candidatos de todo o país, de diversas áreas, e financia o pagamento de bolsas para que os escolhidos desenvolvam projetos que tragam algo de novo ao setor produtivo, diretamente dentro das empresas.

A estudante Rúbia Eri Teruya, 24 anos, foi uma das escolhidas para desenvolver projetos no Paraná. Formada em Engenharia de Materiais pela Unesp de Guaratinguetá, no interior de São Paulo, ela se mudou para Curitiba depois de ser classificada para participar do Inova Talentos dentro da NeoDent, empresa do ramo de implantes dentários.

“Desde que me formei, eu buscava algo na área de biomateriais”, conta a engenheira, que desde maio trabalha no desenvolvimento de novas soluções para aperfeiçoar a superfície de implantes dentários.

Currículo

Para o superintendente do Sesi e do IEL no Paraná, José Antonio Fares, o tema da inovação tornou-se frequente nas universidades, mas permanece mais invocado do que praticado nas disciplinas. “Houve avanços, mas os estudantes ainda não chegam preparados para inovar dentro das empresas. Por isso precisam passar por uma formação dentro do projeto”, conta Fares. Os selecionados do Inova Talentos passam por cursos para o desenvolvimento de competências técnicas e humanas ao longo do programa.

Na primeira edição, ocorrida no primeiro semestre deste ano, 228 trainees foram selecionados em todo o Brasil para o desenvolvimento de 156 projetos inovadores. No Paraná, foram 19 projetos aprovados pelo CNPq e 24 vagas de trainees. Na segunda edição, que está com as inscrições abertas, 25 universitários ou recém-formados serão selecionados para trabalhar em 15 projetos no Paraná. As inscrições seguem até 31 de agosto pelo site www.ielpr.org.br. As bolsas variam de R$ 1,5 mil a R$ 3 mil mensais, por um ano.

Por JÔNATAS DIAS LIMA - Gazeta do Povo

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/vida-universidade/pesquisaetecnologia/conteudo.phtml?tl=1&id=1491591&tit=Uma-geracao-mais-preparada-para-inovar

sábado, 19 de abril de 2014

A Noiva Feia


Quando criança eu tinha um perfil astuto, teimoso (ainda sou) e manipulador. O ambiente familiar ajudou muito para que eu pudesse agir assim. Eu não era uma criança má, apenas tentava tirar proveito usando a inteligência sobre a inocência dos adultos. Da parte da família do meu pai, eu era o caçulinha e da parte da minha mãe, eu era o primeiro. Isso me deixava na condição próxima de "intocável". Apesar de dar muito trabalho aos meus pais, eu não fazia nada de mais ou anormal para um menino, apenas fui uma criança "espaçosa", do tipo que não aceitava ser contrariado sem um bom argumento.
Essa fase passou (para sorte dos meus pais e azar das lojas de brinquedos) lá pelos seis ou sete anos, quando passei a entender e assimilar valores e crenças sobre a vida como, por exemplo, a existência da morte.
No passado, a minha inocência de criança aliada a minha franqueza natural fez com que meus pais e parentes ficassem em muitas "saias justas".
Uma delas aconteceu em alguma data entre 1980 e 1982, quando meus pais foram convidados para um casamento que seria celebrado na cidade de Eldorado/SP, mais precisamente no distrito de Barra do Braço.
O distrito é um dos locais de origem da minha família paterna. Meu bisavô Belarmino Ferreira, pai da vovó Nativa, foi muito conhecido e uma figura que faz parte da história local.

Bisavô Belarmino sentado
Naquele dia, meus pais, eu, meu primo Marcelo, tio Paulo (irmão da minha mãe), tia Rita e tia Adelina (irmãs do meu pai) seguimos para  Barra do Braço. Não me lembro se mais pessoas foram na "caravana".
Seria a minha primeira vez em um casamento. Eu estava na igreja ao lado de tia Rita, Marcelo e tio Paulo, ansioso para ver de perto a cerimônia que, até então, só havia visto em novelas e filmes.
Foi aí que o silêncio tomou a igreja e as portas se abriram. Naquele instante surgiu a noiva para iniciar sua caminhada até o altar.
Foi um casamento simples, realizado em uma região rural, bem diferente do que eu imaginava. E qual foi a minha reação? Uma frase de decepção dita em voz alta, que cortou o silêncio da igreja naquela tarde, com um eco que se misturou a risos, desconforto e constrangimento dos convidados.
Naquele momento, eu olhei para a tia Rita e disse:
"Tia, que noiva feia!"
Acho que além da reação dos convidados, causei um trauma eterno na noiva ((risos)). Na minha inocência, uma noiva sempre foi a linda atriz das novelas e filmes. A realidade foi uma decepção.
Confesso que escrevo rindo essa história. Não há como evitar, principalmente ao lembrar a reação de tia Rita, que parecia querer se esconder nos bancos da igreja.
Espero ter resgatado lembranças boas (ou ruins)((risos)) aos que tiveram presente naquela tarde.

Fiquem com Deus.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Trio Parada Dura: A Parada É Dura, Mas O Som É Bom



Sucesso desde 1973, o Trio Parada Dura teve várias formações, mas a segunda foi a mais conhecida: Creone, Barrerito e Mangabinha.
Com a bela voz de Barrerito, o chamado "Cantor das Andorinhas", foram gravados os seguintes álbuns:

Castelo de Amor (1975)
Mineiro Não Perde Trem (1976)
Casa da Avenida (1977)
Homem de Pedra (1978)
Cruz Pesada (1978)
Beco sem Saída (1979)
Blusa Vermelha (1980)
Último Adeus (1981)
Luz da Minha Vida (1983)
Alto Astral (1983)
Barco de Papel (1984)
Perdão Senhor (1985)
Astro Rei (1987)

O Trio é responsável por um vasto repertório de sucessos da música sertaneja.
Em Março de 1982 os integrantes do "Trio Parada Dura" sofreram um acidente aéreo que levou o Barrerito à cadeira de rodas. Apesar de ter gravado alguns álbuns com o trio após o acidente, ele se sentia discriminado pelos companheiros e acabou largando o conjunto. Em seu lugar entrou seu irmão Parrerito, o qual integrou o trio até 2006. Barrerito passou a cantar sozinho, tendo gravado diversos discos.
O Trio Parada Dura realmente não pode deixar de ser citado quando se fala na História da Música Sertaneja, já que, conforme foi dito, esse trio se formou em 1973 (bem antes dos "breganejos e sertanejos"), aproveitando a "trilha" que havia sido aberta em 1969 por Léo Canhoto e Robertinho e cuja continuidade havia sido dada em 1970 por Milionário e José Rico.

Espero que tenham gostado.
Fiquem com Deus.

Fonte: http://www.trioparadadura.com/

Ver também: