Um espaço dedicado à meditação, reflexão, lembranças e diversão



segunda-feira, 28 de março de 2011

JC: Festa de Agosto - Parte II: O Menino da Capa Preta

Pois bem, logo após o desastroso jantar, chegava a hora dos "predadores" saírem em busca de suas caças. Seria a primeira noite de festa na cidade, todos estávamos eufóricos. Limpinhos e perfumados, lá foi o JC rumo ao baile do Alvorada.
O Alvorada estava "bombando". Muitas gatinhas de outras cidades e nossa turma confiante em se dar bem.
Eu deveria ter percebido que aquela não seria uma noite das mais comuns. Alex resolveu sair com um sobretudo de lã que havia ganhado do tio (ou primo?). O sobretudo é uma peça de roupa que, em razão do clima quente do Vale do Ribeira, não é vista com frequência na região, como é normal seu uso aqui na fria cidade de Curitiba. O que eu quero dizer é que Alex ficou uma coisa bisonha, chamando a atenção parecendo o Keanu Reeves em Matrix depois da gripe suína.

Keanu Reeves: Matrix

Logo após nossa entrada, vejo Rogério deslumbrado com as coxas de umas meninas do outro lado do salão. O que ele não percebeu, foi que aquelas meninas saradas e altas tinham algo a mais localizado no meio das pernas. Tratava-se de um grupo de travestis, bem malucas, cujo o menor devia medir três metros de altura por dois metros de largura de puro músculo (e Rogério apaixonado achando que eram mulheres!!!).
Eu cheguei me dando bem naquele baile, mas minutos depois, levei o velho golpe do "vou no banheiro com minhas amigas e já volto!". Apesar da pouco idade, já sabia que daquele mato não sairia coelho algum, então resolvi ir ao banheiro também.
Chegando na porta de entrada do banheiro, vejo um grande tumulto e Mauriti dando risada ao lado de Xuxa. Alex conseguiu o que queria: chamar a atenção.
O que ele não contava foi que chamou a atenção principalmente do grupo de travestis. O maior dos travecos era um negro alto e forte (lembrava muito o saudoso Jorge Lafond) que, ao ver que Alex entrou no banheiro, anunciou para todo mundo que iria dar um "susto" no menino da capa preta.

O saudoso Jorge Lafond

A disposição do banheiro masculino é quase universal: mictório para o número um e vaso sanitário (casinha) para o número dois ou para os mais tímidos. Alex foi na "casinha". O travesti foi atrás dele, empurrou a porta, começou a tirar a calça e falou bem alto para todos ouvirem: "É você mesmo! Tira a calça, capa-preta!".
No desespero, Alex começou a pedir "pelo amor de Deus" para não fazer nada com ele, haja visto que o negão bloqueou a passagem da porta e Alex subiu no vaso sem ter para onde correr.
Lá fora, quase metade das pessoas do baile estavam se matando de dar risada da situação. O travesti, após conseguir dar o susto e se divertir as custas do "capa-preta", liberou o "franguinho" assustado.
Devido ao tumulto, não consegui ver a cena de perto, mas só a cara de "sem-graça" assustado de Alex me fez rolar de rir nos fundos da danceteria, na região dos banheiros. Acho que foi uma das vezes que mais dei risada na minha vida!
Na volta, ficamos morrendo de medo que os "travestis armários" seguissem a gente até a casa para dar um "sacode". Foi aterrorizante! Mas muito engraçado!
Esta história é Top Five do JC, inesquecível! Espero que tenham gostado.
Um grande abraço a todos e até a próxima!

Futebol: O Mito - 100 Gols


Parabéns Capitão!
Uma marca que só poderia ser de um jogador do melhor time do mundo, o Soberano!
Seria melhor se o gol fosse contra um dos nossos rivais: Barcelona, Milan, Liverpool.... Tudo bem, quis a história que fosse contra um time pequeno e sem expressão internacional.
E um grande viva a enorme nação tricolor!
Viva o Tricolor! Viva Capitão!

quinta-feira, 24 de março de 2011

JC: Festa de Agosto - Parte I: Cueca da Explosão

Eu e os integrantes do JC costumávamos fazer algumas viagens.
Em 1994 conseguimos, através de Rogério, uma casa emprestada na cidade de Iguape/SP. Era o período da chamada Festa de Agosto, a festa do santo padroeiro Senhor Bom Jesus de Iguape. Esta é a segunda maior festa religiosa do estado de São Paulo, ficando atrás somente da festa da padroeira do Brasil, Nossa Senhora de Aparecida, em Aparecida do Norte/SP.
Nosso intuito não era nada religioso nesta época. Íamos em razão da festa e da enorme quantidade de romeiros que chegavam a Iguape, ou seja, queríamos ver as gatinhas das outras cidades.
Chegamos à noite, muito frio, e para nossa surpresa, a casa estava caindo aos pedaços! Para piorar, o fusível estava queimado e ficamos sem luz, pois não havia onde comprar outro para a troca. A coisa era tão feia que haviam buracos no telhado e a gente conseguia observar as estrelas do meio da sala e do quarto.
Por sorte, levamos colchonetes, os quais estendemos no chão (no escuro mesmo) para dormir aquela primeira noite. Pela manhã, já com a iluminação do dia, acabamos descobrindo que Xuxa havia dormido ao lado de uma ratazana morta, repleta de larvas. Que nojo!
Resolvido os problemas técnicos (elétricos), andamos pela cidade durante o dia e nos preparamos para sair à noite e curtir um baile no Clube Alvorada.
Começamos a nos arrumar e descobrimos que a porta do banheiro não fechava. Um prato cheio para jogar baldes de água fria em quem estava no banho (detalhe: fazia muito frio!).
A brincadeira rolou com todo mundo e Rogério foi o ultimo a tomar banho. Como ele era o mais inocente e envergonhado (comédia!), resolveu tomar banho de cueca para não se “expor” para o resto da turma. O que ele não contava é que no momento que entramos no banheiro para jogar água fria nele, nos deparamos com uma cueca com um furo enorme na bunda. A surpresa foi tanta que saímos “rolando de rir” do banheiro! Esta história ficou marcada como a “cueca da explosão”, fazendo um comparativo com uma famosa marca de roupas para jovens (surfwear) da época: Explosão.
Depois disso resolvemos jantar. Eu, sempre prevenido, levei os mantimentos para o preparo. Além do meu famoso achocolatado (sempre pegaram no meu pé por isso), levei uma feijoada enlatada e salsicha (chamada de vina aqui no Paraná). Esquentamos tudo em um velho fogão (todo podre e enferrujado) e começamos a jantar. O problema é que no meio da refeição, Mauriti identificou uma esverdeada língua de boi inteira no prato dele e ninguém mais conseguiu comer nada.
Bom, o restante da história fica para depois, na Parte II.
Um abraço a todos e fiquem com Deus!

sábado, 12 de março de 2011

JC: Coisa do "Demonho" - Parte II

Chegando na "boite", tivemos a idéia de falar para as meninas que Mauriti (o mais baixo da turma, franzino e cara de criança) era virgem.
Digamos que houve um interesse considerável de algumas meninas em "iniciar" o garoto, mas juntando o dinheiro de todo o grupo, o máximo que conseguiríamos era um strip-tease privado.
Sendo assim, escolhemos uma loira, a melhorzinha (o portfólio estava fraco!), subimos no palco e as cortinas em volta foram fechadas.
Sentamos em umas cadeiras de madeira, colocadas no limite do degrau do palco, em círculo para que no meio a loira pudesse realizar sua performance.
Começou o show ao som da Nicki French e ao tirar toda a roupa, a loira deu um olhar fulminante para o "baixinho". Ela partiu para cima dele e, em um ato de loucura, apoiou os pés na cadeira para subir e ficar em cima de Mauriti, que estava sentado. Resultado: a cadeira virou, caiu do degrau e a loira e Mauriti tomaram o maior "capote".
Quem olhou a cena do bar, só viu uma cadeira, Mauriti e a loira voando para fora do palco. Com certeza pensaram que estava ocorrendo um bacanal daqueles atrás das cortinas, pois até loira voando tinha!
O importante foi que salvamos nossa noite com muitas risadas no caminho de volta para a casa.

Trilha sonora do "capote"

JC: Coisa do "Demonho" - Parte I

Era o ano de 1998 e eu já estava residindo em Curitiba.
Em uma das minhas visitas de finais de semana aos meus amigos de Registro, não havia nada para se fazer na cidade. Não sei se hoje continua assim, mas na época haviam "apagões" de  diversões e eventos nos finais de semana registrense.
Eu, sempre agitado, não ficaria sem fazer nada. Juntei o JC (exceto Rogério) e mais alguns amigos agregados e fomos para o único lugar que sempre está aberto para diversões: uma zona!
Como a idéia surgiu de repente, partimos direto para o prostíbulo do jeito que estávamos: chinelo, bermuda e camiseta velha.
Saímos a pé e andamos bastante, pois nosso destino estava na periferia da cidade, na estrada que liga Registro a cidade de Sete Barras. No meio do caminho encontramos Rogério, o integrante que faltava. Ele vinha voltando da casa da namorada (não me lembro quem era) e tentamos convencê-lo a ir conosco.
Rogério sempre foi um caso especial da turma. Ele era o mais engraçado, com um jeito medroso (medo de fantasma, lobisomem!!!rs.), tímido e inocente. Não havia como deixar de fazer duas coisas com o cara: tirar sarro e gostar desta "praga"! Todos gostavam dele!
Voltando para o "causo", tentamos de todas as formas convencer Rogério a ir conosco, mas ele ficou com medo. "Isso é coisa do demonho! Minha mãe não me deixa ir!" - foram as palavras dele ao receber nosso convite. Até hoje choro de tanto rir ao lembrar da cara de assustado e desta celebre frase.
Pois bem, fomos sem Rogério mesmo.
O restante desta história fica para o próximo post: Parte II.

Rogério: ir pro puteiro? pode não!

terça-feira, 8 de março de 2011

Futebol JC: O Pênalti Mais Importante da História



Era uma manhã quente de domingo e, como todos os finais de semana, era acordado por dezenas de garotos gritando na janela do meu quarto: "Ô Pão!! Acorda!!! Estamos atrasados para o jogo!!!". Eu sempre me atrasava, pois odiava acordar cedo.
As manhãs de sábado e domingo eram dias de apresentação do melhor (corrigindo: mais engraçado!) time de futebol amador da cidade de Registro/SP: Sociedade Esportiva JC.
Aquele era um dia especial, pois tínhamos que disputar um clássico com o Boca Juniors, nosso maior rival. O palco era o campo da Vila Caiçara, apelidado por nosso time de "El Sapão" devido ao constante alagamento presente naquele terreno.
Neste time eu era o craque (não da bola, mas da comédia!). Jogava no meio campo, de meia-atacante e até então, era o único jogador de linha que ainda não havia feito um gol sequer desde a fundação da Sociedade Esportiva JC.
Por incrível que pareça eu vinha me destacando e jogando bem naquele dia. Dava bons passes e fazia desarmes com perfeição. Até me sujar eu consegui (coisa que eu odiava!). Um raro momento em minha carreira de boleiro, pois eu só jogava porque não havia um cone, uma caixa de fósforos ou a vaca do Tabajara Futebol Clube para me substituir.
Como já comentei anteriormente, só tentava lances de efeito que sempre tinham um final cômico. O normal para mim não tinha graça. Dirigia-me para a bola com uma "marra" de dar inveja ao Romário e ao Neymar.
No segundo tempo, uma bola espirrou em uma dividida dentro da área inimiga e veio toda torta, a meia altura, em minha direção. Dominei aquela bola a "La Maradona", de fora da área, com a camiseta esvoaçante amarrada na cabeça (minha marca registrada) e bati com efeito, uma perfeição! A bola fez a curva certinha, no alto, no tempo certo e iria entrar "na gaveta", bem no ângulo.
A sensação foi que todos pararam e o lance seguiu em câmera lenta. Olhei para o goleiro e vi que não chegaria nunca. Faltavam apenas alguns centímetros para a bola percorrer e eu ir para os braços da galera comemorar meu primeiro gol com a camisa azul e branca do JC. Mas, eis que de repente, um zagueiro apareceu do nada (filho de uma p...),  pulou na bola e deu um tapa interceptando a trajetória. O olhar de decepção foi geral! Um gol salvo praticamente dentro da meta!
Meu time prontamente dirigiu-se a mim e palavras de força não me deixaram abalar, afinal foi pênalti e o time me escolheu para bater em razão da virgindade futebolística e do mérito na jogada.
Se você acha que o pênalti mais importante da história do futebol foi o batido por Pelé contra o Vasco da Gama, que resultou em seu milésimo gol, é porque não sabe nada de futebol!
Lá fui eu cobrar o pênalti mais importante da Sociedade Esportiva JC. Coloquei a bola na marca fazendo uma catimba argentina e mascando um chiclete com jeito malandro para carioca nenhum botar defeito. Tomei distância, corri para a bola e resolvi dar uma "paradinha" (para enfeitar). O resultado foi que eu perdi a força na perna com a "paradinha" e a bola foi para o meio do gol, fraquinha, fraquinha, direta para as mãos do goleiro.
O mundo desabou! Ninguém acreditava. Custava eu bater forte no canto? Eu tinha que inventar, rs.
O que eu sei é que este fato entrou para a história do JC e nos proporciona risadas até hoje.
Em postagens futuras, quem sabe mais histórias de futebol aparecerão. Pão Doce, o atacante que nunca fez gol, tem mais histórias de futebol para contar.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Desafio SEBRAE 2002

Em 2002, quando ainda cursava a faculdade de Administração, na Universidade Federal do Paraná, eu e mais quatro colegas de curso resolvemos participar de um jogo de empresas virtual promovido pelo SEBRAE (Desafio SEBRAE).
Acabamos vencendo a etapa estadual e disputamos a semi-final nacional.
Meses depois fui procurado pela RIC- Rede Independência de Comunicação, afiliada da Rede Record aqui de Curitiba, para uma entrevista falando da experiência vivida no jogo.
Os outros integrantes não quiseram saber de me acompanhar, então fui sozinho "pagar o mico".
Segue abaixo o vídeo dessa entrevista (a qualidade está ruim, pois foi cópia de um VHS). Detalhe para minha cara de panaca olhando o troféu ao fundo, enquanto a repórter iniciava a matéria.
Divirtam-se!
Um abraço a todos e fiquem com Deus!

domingo, 6 de março de 2011

Saudades: JC - Os Cavaleiros do Zodíaco

Xuxa, Alex, Rogério, Alexandre e Mauriti

Em 1987 mudei para a rua João Camillo, em Registro/SP. Esta era uma rua sem saída, onde moravam várias crianças.
Eu que, até então, pouco brincava com outras crianças, apenas assistia televisão, jogava Atari, lia gibis (e criava os meus próprios), jornais e revistas (mais precisamente - Revista Visão e Folha de São Paulo, que meu pai trazia do banco em que trabalhava para eu ler), passei a descobrir esta coisa legal de brincar na rua.
Pega-pega, queimada, rouba-bandeira, vôlei, futebol de caixote, cinco dentro ou cinco fora...várias foram as brincadeiras onde eu passava as tardes e início da noite brincando.
Talvez eu conte, em postagens futuras, histórias desta parte da minha vida.
No ano de 1991, eu estava na puberdade, início da adolescência. Foi então que meus laços de amizade se estreitaram com mais quatro garotos. Laços estes, tão estreitos, que posso, sem dúvida nenhuma, dizer que nos tornamos irmãos.
Onde um estava, os outros estavam também. Sempre juntos. Eu, Alex, Mauriti, Rogério e Xuxa formavam o que era chamado de "JC" (Jotacê), nome proveniente das iniciais do nome da rua que tínhamos como nosso QG. Ganhamos outros apelidos como "Os Intocáveis" (porque mulher nenhuma queria tocar; a gente não pegava ninguém, rs.), "Cavaleiros do Apocalipse" e "Cavaleiros do Zodíaco".
Nesta época, eu ganhei um apelido em particular. Era chamando de Pão Doce, pois sempre queria me aparecer nos jogos de futebol (principalmente se havia público feminino). Usava uma camiseta amarrada na cabeça (tipo árabe) e tentava lances de efeito dentro de campo  que sempre tinham um final cômico em razão da minha habilidade nula com a bola nos pés. Após vários fiascos em campo, o apelido sofreu uma mutação e virou Podrão, porque com a bola nos pés, eu sou o cara, rs!!!
Ao nosso lado tínhamos outros grandes amigos, uma espécie de staff  sempre presente em nossas histórias, como Taiguara (Neco), Marcio Kunio, Macaco, Géio, Nino, Arsênio, Wander Dodói, Javali, Pato e outros (lista de membros muito grande mesmo).
Em 1995 eu me mudei para Curitiba/PR e com o passar dos anos acabei, naturalmente, me afastando do JC. Apesar disso, guardo meus irmãos no coração e sempre lembro de nossas "aventuras", as quais, quem sabe, eu contarei em postagens futuras.

sábado, 5 de março de 2011

Footloose: Para Kevin Bacon Nenhum Botar Defeito

Te cuida Kevin Bacon

Em homenagem a minha querida década de 80, segue o vídeo do projeto SOU MELHOR QUE O KEVIN BACON.
Detalhe para a minha camiseta do Esquadrão Relâmpago Changeman.
Como podem ver, a seriedade, a timidez e a falta de senso de humor são o meu forte.
Curtam o vídeo e fiquem com Deus!

Música: Rei é Rei


O rei jamais perderá sua majestade.
Assim como Elvis Presley, o rei do rock, Roberto Carlos, o rei da música brasileira, revolucionou uma geração.
Rei é rei!
Também como David Bowie, citado na última postagem, figuras revolucionaram a música. The Beatles e Elvis foram as mais importantes mundialmente falando e Roberto Carlos, em terras tupiniquins e porque não dizer, em alguns territórios mais, revolucionou não apenas a música, mas todo um estilo de vida.
O que hoje parece brega e cafona para a maioria da garotada, a quase 50 anos era o que havia de mais moderno. Aliás, com todo o respeito, cafona é a vovozinha!!! Aos emos de plantão, dêem uma olhadinha no visual do Ronnie Von naquela época : aquilo que é uma franja de respeito!! (O Ronnie não era do grupo Jovem Guarda, mas da mesma época).

Ronnie Von: Franja para emo nenhum botar defeito

Roberto e a Jovem Guarda foram um divisor de águas na música brasileira. Se a garotada de hoje, que se diz "descolada", resolver perder o preconceito e ouvir Roberto Carlos, principalmente no início de carreira, vai ouvir um som atemporal e muito bom!
A coroa não foi conquistada apenas pela qualidade musical, mas também pelo carisma, estilo e "jeito esperto" de Roberto. Na época, todo jovem queria ser o rei; toda garota queria namorar o rei, seja correndo em um Cadillac ou buzinando em um calhambeque. Afinal, ele é "TERRÍVEL"!!!

Roberto e Erasmo: Gênios da música brasileira

Não vou comentar a vida pessoal do rei. Como súdito, sei que isto é algo que o incomoda muito.
O recado que tenho para deixar é com relação ao preconceito dos jovens perante o rei. Roberto Carlos não é apenas um excelente cantor romântico, mas sim uma figura importantíssima do rock nacional. Procurem informações, vídeos e principalmente ouvir Roberto Carlos antes de qualquer julgamento.

E viva o rei!

Fiquem com Deus.






Música: O Camaleão do Rock

Para aqueles que acham que "The Man Who Sold the World" é tão somente um grande sucesso do Nirvana, que Astronauta de Mármore é apenas uma música do rock nacional de grande sucesso nos anos 80, interpretada pela excelente banda gaúcha Nenhum de Nós, que o andrógeno mais louco e estranho do mundo é o Marilyn Manson e que a Lady Gaga é original e tem esquisitices que causam espanto, é porque são hereges musicais que nunca ouviram David Bowie.
Lady Gaga e Marilyn Manson têm que comer muito, mas muito arroz e feijão para chegar no dedo do pé do "Camaleão do Rock".
Bowie já fazia tudo isso e muito mais a quase cinco décadas.
Para quem não conhece, sugiro a coletânea "The Best Of", dividida em três discos (1969-1974, 1974-1979, 1980-1987).



Este é o cara! De dar medo! Detalhe: tem um olho de cada cor!!! Não existe tabu para David Bowie, principalmente com relação a sexualidade.
Histórias dizem que Angela Bowie, então esposa de David, testemunhou uma das mais escandalosas lendas do rock: ao voltar de uma viagem, teria encontrado David na cama com Mick Jagger.

Bowie e Jagger

Seria ele homossexual? Bi? Tri? Poli? Isso não importa.
O importante mesmo é a qualidade musical, a inovação e a influência de Bowie até hoje.





quinta-feira, 3 de março de 2011

Música: Fatos, Lembranças, Saudades...

Pretendo comentar sobre música em postagens futuras.
Hoje pouco falarei, não só por falta de inspiração, mas de tempo também.
As músicas virão acompanhadas de fatos particulares, coletivos e de sentimentos. Afinal, quem não ouve uma música de sucesso e lembra de algo?
Esperem muita coisa dos anos 80 e 90. Hoje estou com saudades dos 90!!! O grunge, o rock e a explosão de sucessos da eurodance.
Apenas alguns vídeos (alternativos, não oficiais devido a restrição na exibição no blog) como "couvert" enquanto esperamos o principal.
Um grande abraço a todos e fiquem com Deus!!




Scatman John: I'm the Scatman from Alex Nagel on Vimeo.


Paciencia - Guns n' Roses (subtitulada) from progress19 on Vimeo.

20 Anos de Street Fighter II


Vídeo muito tosco, mas vale a homenagem (OBS: antes que perguntem: Não! Não sou eu dançando ali).

A sensação é de que foi ontem que eu e o Marcelão saíamos direto do colégio Fábio Barreto, em Registro/SP, e íamos direto ao fliperama para jogarmos Street Figther II. Nossa meta inicial era chegar à final com todos os possíveis personagens do jogo.
Eu sempre adorei jogos eletrônicos, mas a minha sensação quando fui ver aquela máquina (arcade) que havia chegado à cidade, foi indescritível. O brilho nos meus olhos e meu coração pulando louco de vontade de jogar minhas fichas quase me deixavam louco, pois havia uma fila constante de garotos alucinados em frente à máquina (fora os sabichões palpitando durante o jogo e enchendo o saco implorando jogar uma partida/luta na sua vez). A "pira" era tanta que eu chegava a sonhar que estava jogando.
Como conseqüência, hoje tenho todas as versões no PC através do emulador MAME (e continuo jogando "vidrado" do mesmo jeito).
Abaixo segue a matéria do portal http://www.globo.com/ , autoria de Rafael Monteiro (03/03/2011):

Parece até mesmo ontem que surgiu a máquina de luta que separaria homens de meninos. Uma máquina onde somente o melhor de dois jogadores podia continuar jogando e ser derrotado e, conseqüentemente, significava se encolher em sua insignificância e chorar como uma garotinha… espere, acho que foi ontem mesmo, era terça-feira de Street Fighter II.
Street Fighter II (Foto: Divulgação)Street Fighter II (Foto: Divulgação)
vinte anos atrás, contra todas as chances, surgia a sequência que mudaria o mundo dos jogos. O primeiro Street Fighter era um jogo diferente, até mesmo esquisito, e seria esquecido em troca de Final Fight, que era originalmente o Street Fighter II, mas aquele era um jogo que simplesmente não poderia deixar de existir.
Quando finalmente Street Fighter II, como o conhecemos hoje, foi lançado, iniciou um efeito massivo que se alastrava sem parar por todos os fliperamas. Nunca antes um jogo possuíra tantas possibilidades e técnicas que podiam ser confrontadas diretamente uma contra a outra na busca por quem seria o melhor.
Desde então vieram séries e mais séries de Street Fighter II, como Street Fighter II: Champion Edition, Street Fighter II Turbo, Super Street Fighter II, e quando não mais se imaginava poder seguir em frente, séries como Street Fighter Alpha e Street Fighter EX foram lançadas. Mas nunca o fenômeno foi reproduzido, todas viveram na sombra do maior de todos os tempos.
Street Fighter II como todos os grandes clássicos, refletia em cada um e criava um fenômeno individual e local onde quer que fosse. Fazia línguas dobrarem para todos seus “róiuken” e “alexful“, incitava a imaginação para cada “Tiger Robocop” e transformava palavras normais como “Facão” ou “Bolinha” em termos comuns em conversas entre jogadores. A língua do Hadouken era universal.
São 20 anos de Street Fighter II, 20 anos de um conjunto de lendas que fizeram por merecer serem chamadas de mitologia.
(http://www.techtudo.com.br/jogos/noticia/2011/03/20-anos-de-street-fighter-ii.html)

terça-feira, 1 de março de 2011

Como Eu Te Amo Tricolor, Como Eu Te Amo Demais...


Por falar em amor e felicidade, segue vídeo contendo as maiores conquistas do meu tricolor.
Detalhe para o jogo de 1992 entre São Paulo e Barcelona, que assisti no Icapara na casa meu avô Antonio Bento. Eu tremia sem parar o jogo inteiro e senti até enjôo de tão nervoso.
A conquista de 2005 foi muito legal. Eu e o Marcelão, um dos meus melhores amigos e tricolor doente, no telefone celular gritando, xingando feito dois loucos enfartando. Minha esposa (na época namorada) achou que eu tinha enlouquecido!!!
Chupa gambazada!!! Mundial de verdade é isso aí, não torneio de verão!!!